Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home Cinema Novo “Caça-Fantasmas” aposta na nostalgia e vai bem

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Quando parecia que os Caça-Fantasmas não iriam mais correr atrás de espíritos do mal no cinema por causa do reboot estrelado por Kristen Wiig e Melissa McCarthy, que dividiu opiniões e não alcançou o sucesso esperado, eis que surge “Ghostbusters – Mais Além”.

O filme estreou na quinta-feira (18) e descarta a produção de 2016 e retoma o universo mostrado nas duas primeiras partes da franquia com elementos que conversam mais com a geração atual de espectadores. Não deixa de lado, porém, os fãs mais antigos, que vão se deliciar com as referências aos filmes originais.

A nova trama é centrada em Callie (Carrie Coon, de “Garota Exemplar”), mãe de Trevor (Finn Wolfhard, de “Stranger Things”) e Phoebe (McKenna Grace, de “Annabelle 3”).

Ela descobre que herdou do pai, Egon (Harold Ramis) após sua morte, uma casa numa cidade do interior chamada Summerville. Cheia de dívidas, ela se muda com os filhos e tenta recomeçar a vida.

Trevor está mais interessado em se enturmar com jovens da cidade, especialmente com Lucky (Celeste O’Conner). Phoebe tem problemas de socializar e é mais interessada em ciência. Acaba arranjando um único amigo, o agitado Podcast (Logan Kim). Aos poucos, a menina nota que há algo de estranho por causa de tremores e outros fenômenos em Summerville.

Além disso, Phoebe descobre que o avô não deixou só a casa para a família como diversos materiais e instrumentos da época em que ele agia com os Caça-Fantasmas, que pararam de atuar em Nova York há 30 anos.

Com a ajuda de um de seus professores, o Sr. Grooberson (Paul Rudd, de “Homem-Formiga”), Phoebe e Podcast aprendem como usar os equipamentos. Eles passam a combater os espectros que começam a surgir na cidade.

Trevor e, mais tarde, Lucky acabam se unindo à dupla após se aventurar atrás do volante do Ecto-1, o lendário carro dos Caça-Fantasmas, guardado na garagem do avô.

Assim, o grupo começa a investigar o que está acontecendo na cidade e tentam impedir que algo pior aconteça, continuando o legado dos Caça-Fantasmas originais.

Recordar é viver

O cineasta, que assina o roteiro com Gil Kenan e Dan Aykroyd (um dos Caça-Fantasmas originais), conta a sua história usando os elementos de produções voltadas para o público jovem, como “Stranger Things”.

A escalação de Finn Wolfhard para um dos papéis principais não é mera coincidência, mas esse aceno aos novinhos não afugenta de forma alguma os mais velhos.

Além disso, o filme traz divertidos “easter eggs” que vão surgindo de maneira natural e nunca forçada, como por exemplo a trilha sonora de Rob Simonsen.

As músicas usam diversos temas do primeiro filme, e se encaixam bem em cenas ambientadas em um universo diferente da obra original.

Outra coisa que vai fazer os fãs se divertirem é o ressurgimento dos diversos apetrechos dos heróis, como as mochilas protônicas e as armadilhas para pegar fantasmas.

O único porém desta sequência está no fato de Reitman demorar muito tempo em apresentar os protagonistas na primeira parte da história. O ritmo é mais lento do que deveria ser.

Mas depois que começam a surgir os reais desafios que eles têm que encarar, o filme engrena e vai ficando cada vez mais divertido à medida que a trama avança.

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