Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Home em foco Rio de Janeiro mantém uso de máscaras em locais fechados e transportes, mas suspende todas as demais restrições

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O prefeito Eduardo Paes (PSD) manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados e nos transportes públicos do Rio, mas suspendeu todas as demais regras contra a Covid na cidade.

Um decreto publicado na semana passada no Diário Oficial determina que cariocas continuem usando máscara em quaisquer locais fechados e revoga medidas restritivas estipuladas em decretos anteriores e em resoluções conjuntas entre Estado e município.

O passaporte da vacina continua obrigatório para alguns estabelecimentos fechados.

Entre essas medidas, estavam:

— o limite de ocupação em estabelecimentos comerciais e estádios;
— o distanciamento das mesas em restaurantes;
— o consumo em pé em bares;
— a lotação em pistas de dança.

Paes deu ainda o exemplo do ar-condicionado em táxis, ônibus e carros de aplicativo: “Tá tudo liberado, pode ligar o ar!” Até então, os veículos tinham de andar de janelas abertas.

O prefeito também anunciou o primeiro evento público sem a necessidade do passaporte da vacina: será um encontro da Assembleia de Deus de Madureira no Parque Madureira, às 14h desta segunda (15).

“Na segunda-feira, dia 15, nós vamos fazer o primeiro evento público oficial de celebração deste momento. Não será nem o réveillon e nem o carnaval. O querido amigo, bispo Abner Ferreira, da igreja Assembleia de Deus de Madureira, vai realizar um grande encontro no Parque Madureira a partir das 14h, celebrando a vida com gratidão a Deus, até as 17h”, detalhou Paes.

“Provavelmente teremos a maior aglomeração da cidade neste momento, se Deus quiser, de fim da pandemia, e portanto quero deixar o convite a todos que compareçam.”

‘Mais do que a ciência’

Paes disse que “pela primeira vez, desde que começou a pandemia” não está seguindo a ciência “para ser mais restritivo ainda que a ciência”.

“Eu acho que tem uma questão importante — o sinal e o que a gente comunica para a população. Na hora que a gente diz: ‘Olha, também não precisa usar dentro’, parece que a história acabou por completo. E não é assim. O vírus vai ficar por aí, provavelmente vai ficar por um tempo e é importante que as pessoas tenham consciência disso”, detalhou.

“É uma medida tomada muito mais de um ponto de vista pedagógico, educativo, do que científico. Se fossemos seguir a ciência hoje, estaríamos liberando completamente a utilização de máscaras em espaços fechados”, emendou.

A manutenção das máscaras em locais fechados veio após uma transmissão pela internet durante a semana, quando Paes avisou da possibilidade confirmada a despeito de a cidade chegar a 75% de cariocas vacinados. Essa era a meta para dispensar as máscaras por completo.

De acordo com o Painel Covid da Prefeitura do Rio, na sexta-feira, a cidade contava com 72,9% da população total com a segunda dose ou a dose única da vacina contra a doença, totalizando quase cinco milhões de pessoas.

Áreas abertas

No dia 28 de outubro, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro publicou uma resolução que regulamentou a lei que permitiu a liberação do uso de máscaras em locais abertos na capital.

Assim, deixou de ser obrigatório usar máscara em áreas abertas nas cidades que se enquadrarem em duas condições: estar sob risco moderado, baixo ou muito baixo para Covid, de acordo com o mapa epidemiológico da semana; ter concluído a vacinação em 75% do público-alvo (indivíduos com 12 anos ou mais) e/ou 65% da população total.

O município do Rio de Janeiro se enquadra nas duas condições e permitiu a liberação do uso máscaras em áreas abertas e sem aglomeração.

Pedido

Paes fez um pedido público ao Ministério da Saúde pela ampliação da dose de reforço. A cidade fará na semana que vem uma repescagem da terceira aplicação a todos os cariocas com 60 anos ou mais.

“Entendemos que seria interessante o Ministério da Saúde avançar na terceira dose para pessoas até 30 anos de idade. Para que a gente possa chegar ao réveillon com as pessoas de 50 ou 45 anos vacinadas, enfim, no verão, em fevereiro, março, com as pessoas até 30 anos recebendo a terceira dose. Este é um pleito que a cidade do Rio de Janeiro faz”, disse Paes.

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