Domingo, 22 de Junho de 2025

Home em foco Sem Lula, o ministro da Agricultura vira anfitrião do governo na China e comemora tratamento

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O cancelamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China colocou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na posição de anfitrião do governo brasileiro em Pequim.

O governo se esforça para a manter os compromissos previstos na agenda. Nesta segunda-feira (27), haverá um seminário do Cebri, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e na quarta feira (29) está previsto um evento com empresários produzido pela ApexBrasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A agenda da terça-feira estava reservada para o encontro de Lula com o presidente Xi Jinping e, por isso, permanece em aberto.

Fávaro informou que os acordos bilaterais entre os dois países só serão anunciados em uma próxima visita, quando Lula estiver presente. O novo encontro ainda está sem data definida, mas outros termos de cooperação do setor privado devem ser fechados.”Não vejo grandes problemas [com a ausência do presidente]. Todos os acordos serão fechados na sequência”, disse o ministro.

O governo brasileiro tem pressa para remarcar a visita, mas ainda depende da confirmação do governo chinês. “Teremos de começar tudo de novo, do zero” disse um diplomata que tem se dedicado a montar a agenda brasileira na China. Fávaro conversou com na manhã deste domingo, 26, com Rui Costa, o ministro da Casa Civil, que passou informações e garantiu que o presidente está bem. Ele não conversou ainda com o presidente Lula.

Apesar da frustração, o ministro tratou de passar uma imagem de otimismo em relação à comitiva, comparando a maneira pela qual o governo petista foi recebido pelas autoridades chinesas com o tratamento dado ao ex presidente Jair Bolsonaro. “Ficou muito claro um clima muito mais amistoso, muito mais fraternal por parte do governo chinês, com a volta de Lula à Presidência. Isso abre a possibilidade de acordos comerciais”, afirmou.

A fala encontra eco entre empresários do setor com quem a reportagem conversou. Eles comemoraram principalmente o fato de a barreira sanitária levantada em função de um caso de doença da vaca louca identificado no Pará ter caído após 29 dias. Na última vez que isso tinha acontecido, levou 104 dias. O ministro estava na China quando o governo do país anunciou a medida e chegou a fazer o anúncio no lobby do hotel para empresários presentes e foi louvado pelo feito.

Mudanças no protocolo da exportação de carne bovina para China é um dos temas que o governo quer tratar. O acordo firmado em 2015 prevê que, em caso de identificação da doença, o Brasil deve informar as autoridades e suspender as vendas ao país. Esse é um dos pontos que podem passar por alteração.

Os empresários também ficaram satisfeitos com a habilitação de seis novas plantas que poderão fazer negócios com a China. “Produtores que compreenderem que a eleição acabou e agora precisamos trabalhar pelo agronegócio nos próximos quatro anos, serão muito bem-vindos”, finalizou.

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O cancelamento da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China colocou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na posição de anfitrião do governo brasileiro em Pequim.

O governo se esforça para a manter os compromissos previstos na agenda. Nesta segunda-feira (27), haverá um seminário do Cebri, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e na quarta feira (29) está previsto um evento com empresários produzido pela ApexBrasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A agenda da terça-feira estava reservada para o encontro de Lula com o presidente Xi Jinping e, por isso, permanece em aberto.

Fávaro informou que os acordos bilaterais entre os dois países só serão anunciados em uma próxima visita, quando Lula estiver presente. O novo encontro ainda está sem data definida, mas outros termos de cooperação do setor privado devem ser fechados.”Não vejo grandes problemas [com a ausência do presidente]. Todos os acordos serão fechados na sequência”, disse o ministro.

O governo brasileiro tem pressa para remarcar a visita, mas ainda depende da confirmação do governo chinês. “Teremos de começar tudo de novo, do zero” disse um diplomata que tem se dedicado a montar a agenda brasileira na China. Fávaro conversou com na manhã deste domingo, 26, com Rui Costa, o ministro da Casa Civil, que passou informações e garantiu que o presidente está bem. Ele não conversou ainda com o presidente Lula.

Apesar da frustração, o ministro tratou de passar uma imagem de otimismo em relação à comitiva, comparando a maneira pela qual o governo petista foi recebido pelas autoridades chinesas com o tratamento dado ao ex presidente Jair Bolsonaro. “Ficou muito claro um clima muito mais amistoso, muito mais fraternal por parte do governo chinês, com a volta de Lula à Presidência. Isso abre a possibilidade de acordos comerciais”, afirmou.

A fala encontra eco entre empresários do setor com quem a reportagem conversou. Eles comemoraram principalmente o fato de a barreira sanitária levantada em função de um caso de doença da vaca louca identificado no Pará ter caído após 29 dias. Na última vez que isso tinha acontecido, levou 104 dias. O ministro estava na China quando o governo do país anunciou a medida e chegou a fazer o anúncio no lobby do hotel para empresários presentes e foi louvado pelo feito.

Mudanças no protocolo da exportação de carne bovina para China é um dos temas que o governo quer tratar. O acordo firmado em 2015 prevê que, em caso de identificação da doença, o Brasil deve informar as autoridades e suspender as vendas ao país. Esse é um dos pontos que podem passar por alteração.

Os empresários também ficaram satisfeitos com a habilitação de seis novas plantas que poderão fazer negócios com a China. “Produtores que compreenderem que a eleição acabou e agora precisamos trabalhar pelo agronegócio nos próximos quatro anos, serão muito bem-vindos”, finalizou.

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O governo se esforça para a manter os compromissos previstos na agenda. Nesta segunda-feira (27), haverá um seminário do Cebri, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e na quarta feira (29) está previsto um evento com empresários produzido pela ApexBrasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A agenda da terça-feira estava reservada para o encontro de Lula com o presidente Xi Jinping e, por isso, permanece em aberto.

Fávaro informou que os acordos bilaterais entre os dois países só serão anunciados em uma próxima visita, quando Lula estiver presente. O novo encontro ainda está sem data definida, mas outros termos de cooperação do setor privado devem ser fechados.”Não vejo grandes problemas [com a ausência do presidente]. Todos os acordos serão fechados na sequência”, disse o ministro.

O governo brasileiro tem pressa para remarcar a visita, mas ainda depende da confirmação do governo chinês. “Teremos de começar tudo de novo, do zero” disse um diplomata que tem se dedicado a montar a agenda brasileira na China. Fávaro conversou com na manhã deste domingo, 26, com Rui Costa, o ministro da Casa Civil, que passou informações e garantiu que o presidente está bem. Ele não conversou ainda com o presidente Lula.

Apesar da frustração, o ministro tratou de passar uma imagem de otimismo em relação à comitiva, comparando a maneira pela qual o governo petista foi recebido pelas autoridades chinesas com o tratamento dado ao ex presidente Jair Bolsonaro. “Ficou muito claro um clima muito mais amistoso, muito mais fraternal por parte do governo chinês, com a volta de Lula à Presidência. Isso abre a possibilidade de acordos comerciais”, afirmou.

A fala encontra eco entre empresários do setor com quem a reportagem conversou. Eles comemoraram principalmente o fato de a barreira sanitária levantada em função de um caso de doença da vaca louca identificado no Pará ter caído após 29 dias. Na última vez que isso tinha acontecido, levou 104 dias. O ministro estava na China quando o governo do país anunciou a medida e chegou a fazer o anúncio no lobby do hotel para empresários presentes e foi louvado pelo feito.

Mudanças no protocolo da exportação de carne bovina para China é um dos temas que o governo quer tratar. O acordo firmado em 2015 prevê que, em caso de identificação da doença, o Brasil deve informar as autoridades e suspender as vendas ao país. Esse é um dos pontos que podem passar por alteração.

Os empresários também ficaram satisfeitos com a habilitação de seis novas plantas que poderão fazer negócios com a China. “Produtores que compreenderem que a eleição acabou e agora precisamos trabalhar pelo agronegócio nos próximos quatro anos, serão muito bem-vindos”, finalizou.

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O governo se esforça para a manter os compromissos previstos na agenda. Nesta segunda-feira (27), haverá um seminário do Cebri, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e na quarta feira (29) está previsto um evento com empresários produzido pela ApexBrasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A agenda da terça-feira estava reservada para o encontro de Lula com o presidente Xi Jinping e, por isso, permanece em aberto.

Fávaro informou que os acordos bilaterais entre os dois países só serão anunciados em uma próxima visita, quando Lula estiver presente. O novo encontro ainda está sem data definida, mas outros termos de cooperação do setor privado devem ser fechados.”Não vejo grandes problemas [com a ausência do presidente]. Todos os acordos serão fechados na sequência”, disse o ministro.

O governo brasileiro tem pressa para remarcar a visita, mas ainda depende da confirmação do governo chinês. “Teremos de começar tudo de novo, do zero” disse um diplomata que tem se dedicado a montar a agenda brasileira na China. Fávaro conversou com na manhã deste domingo, 26, com Rui Costa, o ministro da Casa Civil, que passou informações e garantiu que o presidente está bem. Ele não conversou ainda com o presidente Lula.

Apesar da frustração, o ministro tratou de passar uma imagem de otimismo em relação à comitiva, comparando a maneira pela qual o governo petista foi recebido pelas autoridades chinesas com o tratamento dado ao ex presidente Jair Bolsonaro. “Ficou muito claro um clima muito mais amistoso, muito mais fraternal por parte do governo chinês, com a volta de Lula à Presidência. Isso abre a possibilidade de acordos comerciais”, afirmou.

A fala encontra eco entre empresários do setor com quem a reportagem conversou. Eles comemoraram principalmente o fato de a barreira sanitária levantada em função de um caso de doença da vaca louca identificado no Pará ter caído após 29 dias. Na última vez que isso tinha acontecido, levou 104 dias. O ministro estava na China quando o governo do país anunciou a medida e chegou a fazer o anúncio no lobby do hotel para empresários presentes e foi louvado pelo feito.

Mudanças no protocolo da exportação de carne bovina para China é um dos temas que o governo quer tratar. O acordo firmado em 2015 prevê que, em caso de identificação da doença, o Brasil deve informar as autoridades e suspender as vendas ao país. Esse é um dos pontos que podem passar por alteração.

Os empresários também ficaram satisfeitos com a habilitação de seis novas plantas que poderão fazer negócios com a China. “Produtores que compreenderem que a eleição acabou e agora precisamos trabalhar pelo agronegócio nos próximos quatro anos, serão muito bem-vindos”, finalizou.

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