Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Home Brasil Taxa de letalidade por covid no Brasil registra queda, mesmo com alta de casos

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Apesar do aumento no número de casos de covid, a doença matou 10 vezes menos durante os primeiros dias deste ano. A informação tem como base os dados de novos casos e novas mortes pela doença entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, divulgados pelo Ministério da Saúde.

Entre 1° e 18 de janeiro, o Brasil contabilizou 924.373 casos confirmados de infecção pelo coronavírus e 2.461 mortes em decorrência da doença. Neste período, a taxa de letalidade pela doença registrada foi de 0,26%.

O índice é dez vezes menor do que o registrado no mesmo período em dezembro do ano passado, embora o número de casos tenha aumentado em 684%. Entre os dias 1 e 18 de dezembro de 2021, o País contabilizou 117.884 novos casos e 3.073 novas mortes pela doença. Dessa forma, a taxa de letalidade registrada foi de 2,61%.

A queda no número de mortes em relação ao número de casos tem relação direta com o avanço da imunização contra a covid-19.

Vacinação

Os dados do consórcio de veículos de imprensa desta quarta-feira (19) mostram que 148.164.207 pessoas estão totalmente imunizadas. Este número representa 68,97% da população. A dose de reforço foi aplicada em 38.376.433 pessoas, o que corresponde a 17,86% da população.

Nove Estados não divulgaram dados da vacinação:  Acre, Amapá, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Estados com maiores percentuais de totalmente imunizados (2ª dose + dose única): São Paulo (78,93%), Piauí (75,65%), Santa Catarina (74,76%), Minas Gerais (73,07%) e Mato Grosso do Sul (72,25%).

Coronavac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nessa quinta-feira (20) autorizar a aplicação da vacina Coronavac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos, incluindo um veto ao uso em pessoas com baixa imunidade (entenda abaixo quem são os imunossuprimidos).

A decisão unânime (todos os cinco diretores foram favoráveis) foi tomada na análise do segundo pedido apresentado pelo Instituto Butantan para liberação do imunizante contra a covid-19 para crianças. O Butantan buscava licença para imunizar a faixa a partir de 3 anos, mas a agência optou por aguardar até que mais estudos sejam apresentados sobre crianças abaixo dos 6.

O primeiro pedido do Butantan foi enviado em julho de 2021 e foi negado porque os dados dos estudos apresentados naquele momento foram considerados insuficientes. A segunda solicitação foi protocolada em dezembro e, desde então, Anvisa e Butantan realizaram uma sequência de reuniões e mais de 10 estudos sobre o imunizante foram entregues para a agência.

A Coronavac já é usada ou foi autorizada em crianças de diferentes faixas etárias em pelo menos seis países (Camboja, Chile, China, Colômbia, Equador e Indonésia) e em Hong Kong.

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