Sexta-feira, 29 de Março de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 4 de fevereiro de 2022
Dados da Rede Genômica Fiocruz divulgados nessa sexta-feira (4) revelam que a ômicron já representa 95,9% dos casos de covid no Brasil e está presente em todas as regiões. Em dezembro, a variante correspondia a 39,4% dos genomas sequenciados.
Os primeiros casos de ômicron no Brasil são de amostras coletadas no fim de novembro, de acordo com a Fiocruz. Ao término de dezembro, a variante já era a mais frequente nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.
No momento, a ômicron é classificada em quatro linhagens (BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3). No Brasil, até o fechamento da nova edição do Relatório da Rede Genômica Fiocruz, foram identificadas as linhagens BA.1 (2.382 genomas), BA.1.1 (226 genomas) e BA.2 (1 genoma). Esta última é a que tem aumentado de frequência em outros países e que gera preocupação por ser ainda mais transmissível e menos suscetível às vacinas que a BA.1.
Nas duas semanas (de 14 a 27 de janeiro) a que se referem os dados foram sequenciados 3.739 genomas pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados (Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná, Bahia e Minas Gerais) . Cada uma das unidades de sequenciamento da Fiocruz (além das já citadas, há também uma no Piauí) atende uma ou mais unidades da federação.
Autotestes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu 30 pedidos de registro para autotestes para covid. As informações estão disponibilizadas em um painel que monitora a entrada de novas solicitações. Ele foi atualizado na manhã dessa sexta.
Três pedidos já foram concluídos e aguardam a publicação no Diário Oficial da União (DOU). Um deles é da empresa brasileira Okay Technology Comércio do Brasil Ltda – ela foi a primeira a solicitar registro da Anvisa, dias após aprovação de venda.
Dois produtos seguem em análise pelos técnicos da Anvisa. Já os outros 25 foram distribuídos para a área responsável, segundo consta no painel da agência.
Os autotestes só poderão ser comercializados no país após registro do produto junto à Anvisa.
O autoteste é parecido com o teste rápido, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab – uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.
O chamado “teste de antígeno” é capaz de identificar o antígeno viral, que é uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos.
Os testes de antígeno detectam essas estruturas. Se ele dá positivo, significa que a pessoa está infectada no momento do teste – e pode infectar outras.
No Ar: Show de Notícias