Domingo, 28 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Viagens de Lula equivalem a seis voltas ao mundo

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Com carimbo de 22 países no passaporte só neste primeiro ano do terceiro mandato, o presidente Lula acumula mais de 240.000 quilômetros percorridos em viagens ao exterior. Os trechos atravessados pelo presidente durante as viagens, custeadas pelo pagador de impostos, seriam suficientes para Lula completar seis voltas ao redor da terra. A coluna considerou a quilometragem, em linha reta, entre os aeroportos que Lula, Janja e suas numerosas comitivas desembarcaram.

Tour global

A primeira “volta ao mundo” de Lula foi em abril, mês em que esteve duas vezes no Emirados Árabes Unidos, na China, Portugal e Espanha.

Free shop

As viagens, com gastança desenfreada, renderam o apelido de “Esbanja” à primeira-dama Janja, flagrada em périplo por lojas de luxo em Portugal.

Intercâmbio

Sempre hospedado no bem-bom de hotéis suntuosos mundo afora, em doze meses, Lula passou impressionantes 62 dias fora do Brasil.

Só com ordem médica

Ele só ficou de molho no Brasil em março, outubro e novembro, quando ficou de repouso médico após cirurgia no quadril e plástica nos olhos.

Deputados torram R$ 76 milhões com propaganda

O pagador de impostos já ressarciu os deputados federais em exatos R$76.041.052,58 sob justificativa de “divulgação da atividade parlamentar”. A propaganda do mandato é o tipo de despesa que domina os gastos (37,65%) da Cota Parlamentar em 2023. A verba é usada para bancar passagens aéreas, celular, aluguel de carros, combustíveis e uma infinidade de coisas. Até novembro, a deputada Alessandra Haber (MDB-PA) liderava a gastança, foram R$445,8 mil gastos sem cerimônia.

A conta é nossa

Os gastos de Alessandra com “divulgação” alcançam os R$62,2 mil em um único mês (setembro). Em vários outros passam dos R$50 mil.

Centenas de milhares

Os parlamentares gastam sem dó! O ano ainda nem acabou e 316 deputados torraram mais de R$100 mil propagandeando o que fazem.

Mandato enxuto

Entre os deputados que registraram algum gasto, Adriana Ventura (Novo-SP) tem o menor valor, gastou R$521.

Gavetão suspeito

O deputado Sanderson (PL-RS), presidente da Comissão de Segurança, voltou a demonstrar inconformismo e estranhamento com a recusa do Senado de votar projetos de combate ao crime já aprovados na Câmara, como o fim das “saidinhas” ou “saidões” por cinco semanas anuais.

Vai que é tua, valentão

Para mostrar que é valentão mesmo, o petista Quaquá (RJ), que agrediu deputado bolsonarista, poderia encarar multidões que também chamam Lula de ladrão, como nas recentes manifestações em várias capitais.

Deveria ter prendido

O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse esperar “sinceramente” que os membros do Conselho de Ética e os representantes dos partidos “ajam com o rigor necessário” contra o petista que agrediu o colega. Perdeu a chance de dar exemplar voz de prisão ao agressor.

Teve provador?

Surpreendeu o convite ao presidente do Banco Central para o churrasco oferecido por Lula na noite desta quinta-feira (21), após passar quase todo o ano insultando Roberto Campos Neto.

Enfraqueceram o agro

Levantamento da Confederação da Agricultura (CNA) indica que o agronegócio perdeu força nos primeiros nove meses do governo Lula e registrou queda de 0,91%. O setor corresponde a quase 25% do PIB.

Imagine só

Nikolas Ferreira (PL-MG) rebateu intenção de cassá-lo por chamar Lula de ladrão: “Se ofensa for motivo de cassação, imagine um tapa na cara”, disparou ao se referir à agressão do petista Quaquá (RJ) a um colega.

Ex-senador lembrado

Na promulgação da reforma tributária, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, fez reconhecimento público do trabalho do ex-senador Roberto Rocha (MA), que alinhavou o texto desde 2019.

Prioridade é outra

Com Lula definindo mais cargos do que criando programas no primeiro ano do governo, a deputada Rosângela Moro (União-PR) diz que o País nunca foi prioridade do petista. “Os amigues vêm primeiro”, ironiza.

Pergunta no chope

…algum ministro saiu queimado, ontem, do churrascão de Lula?

PODER SEM PUDOR

Unidos só no susto

O tucano José Serra sempre preferiu o “voo solo”, o que o afastava até de correligionários. Em 1994, quando o PSDB ainda não havia escolhido o candidato ao governo paulista, ele aceitou carona no helicóptero de Mário Covas, com quem vivia às turras, entre Jaú e a capital. Após algum tempo de voo, entraram em uma área de forte turbulência. O helicóptero sacudia muito e Serra, com pavor de voar, agarrou a mão mais próxima. Era a de Covas. O deputado Aloysio Nunes Ferreira não perdeu a piada: “Só assim para estes dois se darem as mãos…”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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