Quinta-feira, 10 de Julho de 2025

Home Política Bolsonaro passa mal, cancela compromissos em Goiás e retorna a Brasília

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou nesta sexta-feira (20) a agenda oficial que teria em Goiás após passar mal durante um evento em Goiânia, capital do Estado. A informação foi confirmada por meio de comunicado publicado nas redes sociais do prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), cidade onde Bolsonaro tinha participação prevista.

No comunicado, o prefeito informou que Bolsonaro foi levado de volta a Brasília, sem dar maiores detalhes sobre o estado de saúde do ex-presidente.

Na quinta-feira, ao receber uma homenagem na Câmara de Aparecida de Goiânia, Bolsonaro já havia reclamado de problemas estomacais após um arroto fazê-lo interromper o discurso: “Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez. Talvez desce a primeira daqui há pouco aí”, afirmou.

Abin paralela

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu o sigilo do inquérito relacionado à chamada “Abin Paralela”, que investigou uma suposta organização criminosa dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar adversários políticos e autoridades da República, além de atuar para proteger aliados e parentes do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ex-presidente e seu filho, Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, são apontados no relatório como os chefes da organização criminosa montada na Abin. Embora tenha sido divulgada inicialmente uma lista de indiciados em que não constava o ex-mandatário, ele é um dos indiciados neste processo. Seu nome consta no relatório como principal beneficiário das ações ilegais com as devidas imputações criminais.

Segundo o documento, a organização criminosa instaurada na Abin desviou recursos humanos, tecnológicos e financeiros para fins ilegais entre 2018 e 2021 para favorecer os interesses pessoais da família Bolsonaro.

As ações incluíram o uso indevido do sistema de geolocalização First Mile para monitorar ilegalmente indivíduos, como políticos, jornalistas e membros do judiciário, além de produzir dossiês falsos e disseminar desinformação para beneficiar um “núcleo político”.

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