Segunda-feira, 20 de Maio de 2024

Home Saúde Fique de olho: substituir açúcar por adoçante e manteiga por margarina pode prejudicar a sua dieta

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Para quem quer emagrecer, deve-se levar em conta outros fatores além da contagem de calorias, como índices glicêmicos e percentuais de gordura, por exemplo. Uma das dietas mais populares para perda de peso é a low carb, que consiste na diminuição do consumo do carboidrato pelos praticantes. Mas a nutricionista Janaína Lira recomenda atenção.

“As pessoas têm muito medo de carboidrato, mas a gente precisa ter uma atenção com a carga glicêmica. Temos que observar qual o índice glicêmico em uma porção de determinado alimento, porque quanto mais insulina, mais favorece o ganho de gordura”, ressalta.

Janaína também desmitifica algumas das substituições que vemos com frequência, como trocar o açúcar pelo adoçante e a manteiga pela margarina:

“Falo para evitar o açúcar e deixar o adoçante para o diabético, porque muitas vezes as pessoas tiram o açúcar, mas a quantidade que elas usam de adoçante é muito alta, então não faz muita diferença. Já a manteiga, ela tem gordura saturada, mas a margarina tem muita gordura trans. Então a gente também tem que ter a noção da quantidade que está consumindo”, orienta.

Cautela 

Quanto a cortar certos grupos alimentares de vez da dieta, como os carboidratos, Janaína recomenda cautela e adverte sobre a função de cada grupo para atingir o objetivo do emagrecimento.

“A gente precisa sim de uma restrição calórica, mas precisa oferecer os nutrientes necessários para que essa via funcione. Precisamos adequar a quantidade certa de carboidrato, de proteína, de gorduras. O consumo de fibra é essencial na microbiota saudável, e é isso que funciona para o emagrecimento”, avalia a nutricionista, que complementa:

“O importante é fazer o processo da reeducação alimentar. É essencial entender como o seu corpo funciona. Temos que ter essa autonomia, de saber qual é a melhor alimentação para o nosso corpo e ver qual é o melhor tipo de dieta, para traçar um objetivo e conseguir manter esse objetivo.”

Rótulos

Os rótulos de alimentos a serem lançados no mercado devem apresentar uma lupa, uma espécie de alerta para indicar alto teor de açúcares adicionados, gordura saturada e sódio a partir de 9 de outubro, segundo regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é fornecer informações mais claras, na parte frontal das embalagens, para consumidores escolherem produtos para uma alimentação mais saudável.

As normas definidas em outubro de 2020 incluem um período de dois anos adaptação aos fabricantes de novos produtos. A data-limite, agora, se estende até 9 de outubro de 2023 para alimentos em geral, já disponíveis para venda.

Já agricultores familiares e produtores artesanais, entre outros, tem até 9 de outubro de 2024 para se adequar às regras. No caso de bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis, o prazo é 9 de outubro de 2025.

A Anvisa decidiu, ainda, que a tabela nutricional deverá ser impressa em letras pretas com fundo branco para dar maior legibilidade. Além disso, é obrigatório informar o total de açúcares totais e adicionados, do valor energético e de nutrientes a cada porção de 100g ou de 100ml. Os dados, já presente nas embalagens, devem ficar perto da lista de ingredientes.

Alegações nutricionais, como “rico em fibra” ou “fonte de ferro”, não podem se localizar na parte superior do rótulo se o produto tenha os alertas de excesso de ingredientes nocivos na parte frontal da embalagem.

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