Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Brasil Suíte com chuveiro, sala de reuniões e autonomia: como será o novo “Aerolula”

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A Força Aérea Brasileira (FAB) estuda trocar os aviões presidenciais e já estabeleceu alguns critérios para as aeronaves: autonomia suficiente para fazer voos longos diretos nas viagens internacionais, sala de reunião, cama de casal e banheiro com chuveiro, escritório pessoal e suíte para o casal Lula e a primeira-dama Janja da Silva.

O governo não admite publicamente que pretende comprar um novo veículo aéreo. Em nota, o Palácio do Planalto informou que ainda não há decisão sobre aquisição de um novo avião, tampouco pedidos ou exigências. E acrescentou que caso haja definição de compra, o processo será público e conduzido pela Força Aérea Brasileira.

A proposta de mudança é estudada pelo governo há pelo menos três meses. O atual avião presidencial, um A 319, chamado de “Aerolula”, foi comprado pelo próprio presidente, em seu primeiro mandato. Tem 18 anos de uso e se aproxima da metade do ciclo de vida, o que exigirá passar por um processo de reformulação. Ele possui suíte presidencial e chuveiro, um espaço reservado com duas mesas e oito cadeiras e capacidade para 16 pessoas, mais a tripulação, um total de 39 passageiros.

Ela foi comprada em 2004 por US$ 56,7 milhões – com correção da inflação, cerca de US$ 91,7 milhões, que é equivalente a R$ 452 milhões. Com uma configuração comercial, conta com 12 assentos semi-leito e 114 da classe econômica. O A-319 presidencial pertence ao Grupo de Transporte Especial (GTE), com sede em Brasília, e é usado para as viagens de longa distância. O Grupo também conta com dois EMB-190, para as rotas regionais, e ainda jatos menores E-135 e E-145, todos fabricados pela Embraer.

Entre os modelos compatíveis estão o Airbus 330 ou o Boeing 767. Os resultados, no entanto, ainda não foram apresentados ao Palácio do Planalto nem ao Ministério da Defesa.

A autonomia desses modelos varia de 7.200 km a 13.330 Km, ou cerca de 16h de voo, além de terem capacidade de levar entre 181 e 268 passageiros, dependendo das configurações de cada avião. Normalmente as aeronaves são usadas para voos entre continentes pelas companhias aéreas.

Uma das alternativas estudadas pela FAB é adaptar uma das duas aeronaves Airbus A330-200 compradas durante o governo Jair Bolsonaro. A avaliação, no entanto, é que comprar uma aeronave usada e que já contenha as características desejadas sairia mais barato do que adquirir um avião novo adaptado aos pedidos.

Para a adaptação dos Airbus A330-200 comprados durante o governo Bolsonaro, seria necessário colocar internet, suíte com chuveiro e uma sala reservada para reuniões e despachos do presidente. As duas unidades foram compradas da empresa aérea Azul por US$ 80 milhões, durante a pandemia.

 

 

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A Força Aérea Brasileira (FAB) estuda trocar os aviões presidenciais e já estabeleceu alguns critérios para as aeronaves: autonomia suficiente para fazer voos longos diretos nas viagens internacionais, sala de reunião, cama de casal e banheiro com chuveiro, escritório pessoal e suíte para o casal Lula e a primeira-dama Janja da Silva.

O governo não admite publicamente que pretende comprar um novo veículo aéreo. Em nota, o Palácio do Planalto informou que ainda não há decisão sobre aquisição de um novo avião, tampouco pedidos ou exigências. E acrescentou que caso haja definição de compra, o processo será público e conduzido pela Força Aérea Brasileira.

A proposta de mudança é estudada pelo governo há pelo menos três meses. O atual avião presidencial, um A 319, chamado de “Aerolula”, foi comprado pelo próprio presidente, em seu primeiro mandato. Tem 18 anos de uso e se aproxima da metade do ciclo de vida, o que exigirá passar por um processo de reformulação. Ele possui suíte presidencial e chuveiro, um espaço reservado com duas mesas e oito cadeiras e capacidade para 16 pessoas, mais a tripulação, um total de 39 passageiros.

Ela foi comprada em 2004 por US$ 56,7 milhões – com correção da inflação, cerca de US$ 91,7 milhões, que é equivalente a R$ 452 milhões. Com uma configuração comercial, conta com 12 assentos semi-leito e 114 da classe econômica. O A-319 presidencial pertence ao Grupo de Transporte Especial (GTE), com sede em Brasília, e é usado para as viagens de longa distância. O Grupo também conta com dois EMB-190, para as rotas regionais, e ainda jatos menores E-135 e E-145, todos fabricados pela Embraer.

Entre os modelos compatíveis estão o Airbus 330 ou o Boeing 767. Os resultados, no entanto, ainda não foram apresentados ao Palácio do Planalto nem ao Ministério da Defesa.

A autonomia desses modelos varia de 7.200 km a 13.330 Km, ou cerca de 16h de voo, além de terem capacidade de levar entre 181 e 268 passageiros, dependendo das configurações de cada avião. Normalmente as aeronaves são usadas para voos entre continentes pelas companhias aéreas.

Uma das alternativas estudadas pela FAB é adaptar uma das duas aeronaves Airbus A330-200 compradas durante o governo Jair Bolsonaro. A avaliação, no entanto, é que comprar uma aeronave usada e que já contenha as características desejadas sairia mais barato do que adquirir um avião novo adaptado aos pedidos.

Para a adaptação dos Airbus A330-200 comprados durante o governo Bolsonaro, seria necessário colocar internet, suíte com chuveiro e uma sala reservada para reuniões e despachos do presidente. As duas unidades foram compradas da empresa aérea Azul por US$ 80 milhões, durante a pandemia.

 

 

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