Quinta-feira, 02 de Maio de 2024

Home em foco Elon Musk provoca Lula por ter indicado Cristiano Zanin a ministro do Supremo

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As críticas do bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continuaram nessa sexta-feira (12). Na plataforma, Musk fez uma provocação ao presidente brasileiro, respondendo a uma publicação em que um usuário aponta que Lula indiciou Cristiano Zanin a uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Zanin, vale lembrar, já atuou como advogado do petista. “Advogado pessoal?”, respondeu Musk a post de um seguidor no X.

Musk tem publicado críticas diretas ao ministro do STF Alexandre de Moraes desde a semana passada, quando afirmou que desbloquearia contas suspensas após determinação judicial do Tribunal. O bilionário acusa o Judiciário de censura, por ações tomadas no âmbito do inquérito das Milícias Digitais e do 8 de Janeiro, e chegou a dizer que Moraes é um “ditador” que tem “Lula na coleira”.

Em outra postagem, Musk também se manifestou sobre a indicação de Flávio Dino ao Supremo. Ele respondeu a uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que afirmou que Dino era um “velho aliado do Partido Comunista”. Antes de virar ministro, Dino foi senador e governador do Maranhão filiado ao PCdoB.

Reações

No Brasil, duas organizações não-governamentais acionaram a Justiça pedindo que o X seja multado em 1 bilhão de reais por canos morais coletivos e sociais. O Instituto Fiscalização e Controle e a Educafro são as responsáveis pela ação, e afirmam que a empresa cometeu graves violações ao Estado Democrático de Direito.

“A atitude da empresa X e de seu dirigente, Elon Musk, de desconsiderar decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal brasileiro, representa uma séria ameaça à estrutura do Estado Democrático de Direito. Essa afronta à autoridade judiciária vai além do mero desrespeito a um órgão do governo; ela desafia os fundamentos da soberania nacional e da dignidade da pessoa humana, que são pilares constitucionais da nação brasileira”, diz trecho da ação coletiva.

Durante sessão plenária do STF, na quarta, 10, Moraes se manifestou publicamente sobre a polêmica iniciada pelo empresário. “Talvez alguns alienígenas não saibam, mas passaram a aprender e tiveram conhecimento, da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro”, disse.

“A população brasileira, as pessoas de bem, sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade para proliferação do ódio, do racismo, da misoginia, da homofobia, não é liberdade de defesa da tirania”, emendou o ministro.

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