Terça-feira, 23 de Abril de 2024

Home Ciência Gigante indiana deixa de produzir vacina da covid-19 para evitar desperdício

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Quando o assunto é vacinação contra a covid-19, relatórios mostram que boa parte do mundo ainda está longe dos índices esperados. Haiti e Jamaica, por exemplo, ainda não têm 30% da população imunizada com duas doses e nosso vizinho Paraguai não chegou à marca dos 50%, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Mesmo assim, o maior produtor de vacinas do planeta, o Instituto Serum da Índia, interrompeu a fabricação de imunizantes contra a covid-19 por falta de demanda. A vacina em questão é a Covishield, versão local da vacina da AstraZeneca. A decisão foi anunciada na semana passada.

O Instituto Serum é o maior fornecedor da Covax Facility, o programa global que abastece países pobres com doses de imunizante. Ao todo, a gigante indiana já produziu mais de 1 bilhão de doses da Covishield.

“Temos 200 milhões de doses em estoque”, informou o CEO da companhia, Adar Poonawalla. “Paramos a produção em dezembro. Até sugeri que sejam doadas para quem quiser levá-las”, disse ele em um fórum econômico organizado pelo grupo Times Network. “Não sei o que fazer com o produto. Por isso, tive que dizer para pararem de produzir. Se não, vão passar do prazo de validade”.

Isolamento em Xangai

Xangai converteu prédios residenciais em centros de quarentena para abrigar um número crescente de casos de covid-19; a medida provocou protestos de vizinhos preocupados com o aumento do risco de infecção.

Em uma transmissão ao vivo na plataforma de mensagens chinesa WeChat, cerca de 30 indivíduos vestindo trajes de proteção com a palavra “polícia” nas costas podiam ser vistas brigando com outras pessoas do lado de fora de um conjunto habitacional. O vídeo mostra que eles levaram pelo menos uma pessoa.

Uma mulher podia ser ouvida chorando enquanto filmava a cena, que foi assistida por mais de 10.000 pessoas antes de ser abruptamente cortada, com a plataforma WeChat anunciando que continha “conteúdo perigoso”.

“Não é que eu não queira cooperar com o país, mas como você se sentiria se morasse em um prédio onde os blocos estão a apenas 10 metros de distância, todos deram negativo e essas pessoas podem entrar?”, disse a mulher que estava filmando e não divulgou seu nome verdadeiro.

O Grupo Zhangjiang, dono do complexo, disse que as autoridades converteram cinco de seus prédios vagos em instalações de isolamento e foram avisados que outros nove prédios seriam convertidos. A empresa disse que transferiu 39 inquilinos para quartos em outras partes do complexo e ofereceu a eles uma compensação.

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